Homem assistindo vídeos recomendados pelo sistema do YouTube
Fonte: Freepik

O sistema de recomendações do YouTube guia a maior fatia das visualizações da plataforma. E não somos nós que estamos dizendo isso, não. O próprio Chief Product Officer do YouTube já confirmou que os usuários passam 70% do tempo assistindo vídeos recomendados.

Nesse caso, gestores de canais devem reconhecer que o “algoritmo” é uma ferramenta poderosa para trazer mais visualizações. E, ainda, aumentar a probabilidade de um vídeo viralizar.

Mas como otimizar o conteúdo para agradar ao sistema de recomendações? Rachel Alves, Product Manager do YouTube, compartilhou algumas dicas no canal Creator Insider. Assista o vídeo na íntegra para pegar todos os detalhes, ou veja nosso resumo na sequência!

Postar mais vídeos traz mais resultados?

Ao contrário do que muitos acreditavam, Alves confirmou que o YouTube nunca usou a frequência de postagem de um canal para determinar a aparição dos vídeos nas recomendações. O que prevalece é o histórico do próprio usuário:

Quanto mais um espectador assiste os vídeos do seu canal, especialmente se ele faz isso com regularidade, é mais provável que seus vídeos sejam recomendados para ele. Mas postar vídeos mais frequentemente não significa necessariamente que os espectadores vão assistir a tudo que você posta. E postar menos não significa que aqueles vídeos não terão uma chance.

A dica é focar no planejamento a longo prazo, prezando sempre pela construção de uma audiência recorrente. A estratégia mais efetiva é manter os espectadores interessados no conteúdo que você tem a oferecer.

Apostar em tendências é uma boa ideia?

O usuário abordou a questão dos temas que estão em alta no momento, e se criar conteúdo sobre eles é uma boa estratégia devido à alta competitividade.

Alves sinaliza que é natural que tendências tenham uma concorrência acirrada, mas que também há mais demanda para esse tipo de conteúdo. Portanto, o ideal é pensar em maneiras de se diferenciar do que os outros canais estão oferecendo:

Se você acha que pode criar algo novo, mais divertido e informativo, ou você tem uma abordagem única sobre o assunto, onde você acredita que o seu conteúdo vai se destacar entre os outros, vá em frente.

Entretanto, uma consideração importante é que esse tipo de visualizações dificilmente cria uma audiência recorrente. Afinal, os espectadores estão interessados naquela temática momentânea.

Sendo assim, conteúdos com essa pegada devem compor uma estratégia mais ampla, que também conte com vídeos focados em construir uma audiência no longo prazo.

Posso experimentar com novos tópicos?

A dúvida do usuário era se experimentar temas diferentes poderia prejudicar a performance do canal como um todo. Alves explicou que o sistema de recomendações trabalha com vídeos individuais, e não com o canal.

Ou seja, testar novos formatos de vídeo é completamente aceitável. A questão é tentar manter uma coerência entre o conteúdo do canal:

Se você está experimentando e começa a criar públicos totalmente diferentes uns dos outros, como se estivesse fazendo vídeos sobre receitas de sopa e tutoriais de origami ao mesmo tempo, talvez você queira criar canais separados.

Alves ressalta que essa medida não é focada no sistema de recomendações, mas possibilita que que inscritos não fiquem confusos ou recebam vídeos que não têm relação com os temas interessantes para eles.

Deletar comentários é uma boa prática?

O usuário perguntou se excluir comentários não-relacionados para manter a coerência entre o feedback dos espectadores pode prejudicar a performance do vídeo.

Alves explicou que a quantidade de comentários em si não está afeta diretamente a performance do vídeo. Mais comentários positivos podem representar que os usuários gostaram do conteúdo, e isso se traduz em fatores que ativamente influenciam o sistema de recomendações:

Bons comentários provavelmente estão correlacionados com os espectadores estarem felizes com o vídeo. O que nós usamos são fatores como: os espectadores vão clicar no vídeo? Por quanto tempo eles vão assisti-lo? Qual fatia do vídeo eles vão assistir? Eles estão satisfeitos? Eles estão propensos a voltar para assistir mais do canal?

Ou seja, uma correlação não é uma causalidade. Ambos os fatores estão relacionados, mas um não depende do outro.

Conclusão

Se você cria conteúdo para o YouTube, não deixe de ficar de olho no canal Creator Insider. Duas vezes por semana, colaboradores do YouTube compartilham novidades e dicas para ajudar a aumentar a performance da plataforma.

Veja outras notícias que saíram primeiro por lá:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa Newsletters

Receba semanalmente as principais notícias e conteúdos sobre Marketing Digital.

Você pode gostar disso