o futuro do trabalho

Conheça as perspectivas de mercado para o futuro do trabalho e descubra quais serão os impactos da tecnologia na rotina das empresas e dos empregados.

Nos últimos anos tivemos mudanças significativas em todo o mundo, especialmente no âmbito profissional. O home office , por exemplo, foi parte integrante do “novo normal” e a transição para a era digital ocorreu rapidamente. Com isso, o Futuro do Trabalho se tornou um dos principais questionamentos da maioria das pessoas.

Não é para menos, já que trabalhar em casa foi apenas uma das novidades da pós-pandemia. Depois dela, muita coisa aconteceu. O modelo flexível de trabalho, a semana com 4 dias, a inteligência artificial e as soft e tech skills são só algumas das tendências que você precisa conhecer para estar por dentro das atualizações.

Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pela Alelo prevê que até 2030, 50% dos empregos atuais serão descontinuados ou substituídos por robôs. Além disso, 65% das crianças de hoje, no futuro, trabalharão em áreas ou ocupações que ainda não existem.

Diante disso, a pergunta é: qual será o Futuro do Trabalho, e quais impactos ele trará na rotina das empresas e dos empregados? Continue a leitura do artigo para saber mais detalhes sobre o assunto.

Futuro do Trabalho: o que esperar?

Para o Futuro do Trabalho, podemos esperar que máquinas e seres humanos continuem se complementando. Em outras palavras, o mercado de trabalho exigirá maior conhecimento tecnológico por parte dos profissionais, além do desenvolvimento de habilidades, para lidar com as inovações.

Assim, conforme as atividades vão sendo automatizadas, as máquinas continuarão assumindo o controle de diferentes tarefas mecânicas, enquanto o ser humano se manterá na parte estratégica. Inclusive, um estudo realizado pela McKinsey revelou que até 2065, a produtividade das empresas pode aumentar em até 1,4% com a automatização.

No entanto, existem outras novidades no mundo corporativo que merecem destaque, quando o assunto é o Futuro do Trabalho: as relações trabalhistas, por exemplo.

Relações trabalhistas

A principal mudança que rege o Futuro do Trabalho, nas relações trabalhistas, é a flexibilização. Como dito no início do conteúdo, embora o home office tenha sido a única opção viável durante a pandemia, hoje há outros modelos flexíveis de trabalho. São eles:

  • modelo híbrido: a jornada mescla o trabalho remoto com o presencial, isto é, alguns dias em casa, outros no escritório;
  • carga horária flexível: o colaborador tem uma carga horária moldável, adaptando o seu horário de entrada e saída;
  • fixo variável: neste modelo, o colaborador decide em qual turno deseja trabalhar;
  • livre: o formato livre conta com uma carga horária total a ser cumprida, no entanto, os horários são decididos pelo colaborador;
  • variável: não possui carga horária diária, porém é necessário entregar todas as demandas no prazo.

Assim, a perspectiva no Futuro do Trabalho nas relações trabalhistas é que as opções flexíveis continuem dominantes. Melhor dizendo, o modelo totalmente presencial se torna cada vez mais distante da realidade.

Além disso, os contratos de trabalho também tendem a ampliar, ou seja, agregar as opções já previstas na legislação, como: intermitente, eventual, estagiário, ou contratos por tempo indeterminado, por exemplo.

Vale lembrar que, devido ao atual controle de jornada, o qual flexibilizou a relação trabalhista, os processos de registro de ponto também já contam com a automatização. Ou seja, o colaborador já consegue registrar seu horário de entrada e saída por aplicativos em dispositivos móveis.

Força de trabalho

No que diz respeito à força de trabalho, ela também sofrerá alterações no futuro. Isso porque, segundo uma pesquisa fornecida pelo G1, até 2026, 54% dos empregos serão ocupados por robôs ou softwares. No total, 30 milhões de vagas seriam dominadas pela tecnologia.

Todavia, como também já foi dito, a inteligência artificial precisa ser mesclada com a força de trabalho humana. Essa combinação, no entanto, vai depender da adaptação dos empregados, uma vez que demanda habilidades criativas e inteligência social que não podem ser automatizadas.

Assim, segundo o pesquisador dos dados em questão, algumas profissões podem, sim, desaparecer, porém, outras serão adaptadas. Cabe ao profissional se adaptar, também, à nova realidade.

Quais são as principais tendências para o Futuro do Trabalho?

Devido às inovações tecnológicas, o mercado de trabalho passa por transformações significativas. Conheça as principais tendências para o Futuro do Trabalho.

1. Novas oportunidades de trabalho

No início do conteúdo, foi dito que 65% das crianças de hoje, no futuro, terão profissões que ainda nem existem. Isso significa que muitas oportunidades de trabalho ainda serão criadas. Em um primeiro momento, essa afirmação pode causar estranheza, mas basta explorar a era digital, e você verá que isso faz todo sentido.

O YouTube, por exemplo, hoje é a principal fonte de renda de muitas pessoas que trabalham com a internet. No entanto, o TikTok não fica para trás. Assim, ser um “influenciador digital” é ter uma profissão que não existia antes dos anos 2000.

Além desta, gestores de redes sociais, especialistas em inteligência artificial e profissionais de nanotecnologia também são exemplos de profissões novas no mercado. Assim, com o avanço da tecnologia, o Futuro do Trabalho é renovar possibilidades de ganhos no digital.

2. Flexibilização nas relações trabalhistas

Outro ponto que já foi mencionado, mas merece destaque é a flexibilização nas relações trabalhistas. A tendência é que, no futuro, o modelo híbrido e a carga horária maleável sejam algumas das principais exigências dos candidatos.

Isso porque estamos numa era na qual o equilíbrio com a vida pessoal é primordial para maior produtividade e satisfação no trabalho. Assim, a tendência é que as empresas mantenham o bem-estar dos colaboradores e economizem gastos com ambientes físicos.

3. Ampliação do uso da Inteligência artificial

A IA já é uma realidade, que chegou para revolucionar setores e impactar empresas e profissionais. Contudo, ela não deve ser tratada como vilã, afinal, seu objetivo é facilitar os processos de trabalho.

Para os colaboradores ela já tem auxiliado em diversas demandas. Desde a elaboração de currículos e cartas de apresentação para novas oportunidades, até automação no processo de trabalho, ela tem sido uma grande aliada.

Já para os empregadores, ela não só auxilia no recrutamento, como também ajuda na automatização de tarefas, análises de dados e desenvolvimento de relatórios, em tempo real. Vale dizer que, nas empresas, a IA tem sido usada para outros fins, tais como:

  • treinamento de equipe;
  • mapeamento da jornada do cliente;
  • redução de custos operacionais;
  • segurança de dados;
  • prevenção de fraudes;
  • dentre outros.

4. Exigência de habilidades soft e tech skills

Soft Skills são competências relacionadas ao comportamento, interação social e aptidão pessoal. Essas habilidades não são aprendidas em cursos profissionalizantes, mas sim, durante a vida. Ou seja, trata-se da facilidade para trabalhar em equipe, resolver problemas, liderar, e ter empatia.

Já as tech skills são competências técnicas relacionados ao uso das tecnologias e ferramentas digitais. Melhor dizendo, é a habilidade de trabalhar com softwares, programação, design e outras áreas tecnológicas.

Em um futuro no qual a IA continuará avançando, é previsível que a combinação dessas duas habilidades seja cada vez mais exigida, profissionalmente. Isso porque as soft skills, embora necessárias, não trarão benefícios de forma isolada, uma vez que as habilidades tech skills são fundamentais para lidar com os avanços tecnológicos.

5. Implantação da semana de 4 dias

Embora ainda esteja em fase de teste, a semana de 4 dias já é estudada para a melhoria de comportamento e aumento da produtividade. Segundo uma pesquisa fornecida pelo G1, as empresas brasileiras que participaram do projeto-piloto apresentaram bons resultados.

O balanço parcial constatou que 58,5% das companhias notaram maior criatividade por parte dos colaboradores, que trabalharam apenas 4 dias da semana. Além disso, cerca de 58% deles afirmaram que conseguiriam conciliar melhor a vida pessoal e profissional durante o teste.

Assim, se o futuro é antecipar o “sextou”, ou banir às segundas-feiras , ainda não sabemos, mas que se trata de um projeto em pauta para o Futuro do Trabalho, d isso temos certeza.

6. Capacitação profissional (lifelong learning)

O avanço da tecnologia e a chegada da IA exigem que os profissionais estejam atentos às tendências. Em razão disso, investir no lifelong learning, ou seja, a educação ao longo da vida, será essencial no Futuro do Trabalho.

Essa capacitação profissional pode, inclusive, ser feita à distância. As formações online geram economia de custos para a empresa, e possibilitam um número maior de colaboradores interessados. Além disso, permite maior flexibilidade e não interfere na rotina empresarial e na produtividade do trabalhador.

7. Processo seletivo online e com robôs

O processo seletivo online já é algo que ocorre com frequência, inclusive, você já deve ter participado de algum, acertei? No entanto, essa tendência deve ser mantida no Futuro do Trabalho com a possibilidade de entrevista com robôs.

Isso mesmo, hoje, já é possível usar IA para filtrar informações no currículo ou em testes online. Ela também é capaz de conduzir diálogos e apontar o candidato ideal para a vaga em questão.

Como os colaboradores e as empresas devem se preparar para o Futuro do Trabalho?

Colaboradores
Acontecimentos recentes mudaram o futuro do trabalho (imagem: Freepick)

Embora não seja um bicho-de-sete-cabeças, o Futuro do Trabalho demanda preparo tanto dos colaboradores, quanto das empresas. Assim, aprimorar as habilidades soft e tech skills é uma das principais formas de ambas as partes se darem bem durante essa transformação.

Isso porque o Futuro do Trabalho não diz respeito apenas a automação de processos, mas também da evolução humana. Ou seja, saber trabalhar em equipe e resolver adversidades com empatia são princípios que todo colaborador e gestor devem ter.

Contudo, para não ficar para trás no que diz respeito às inovações tecnológicas, as habilidades de tech skills são ainda mais necessárias. E, isso não é exigido somente do colaborador, mas também da empresa. Afinal, é fundamental que os dois lados tenham a capacidade de trabalhar com a tecnologia.

Por fim, o pensamento inovador deve estar sempre presente. Trata-se de uma habilidade primordial para se adaptar e se destacar no mercado. Em outras palavras, colaboradores e empresas precisam pensar “fora da caixa” e buscar sempre aperfeiçoamento para acompanhar as tendências.

Perguntas frequentes sobre o Futuro do Trabalho

Enquanto o Futuro do Trabalho se desenha rapidamente diante de nós, as incertezas e curiosidades crescem.

Nesta seção de FAQ, exploramos questões que podem ajudá-lo a compreender melhor as mudanças e a se preparar para as novas exigências do mercado.

Aproveite as respostas para auxiliar na transição para este novo cenário profissional.

O que é o Futuro do Trabalho?

O Futuro do Trabalho refere-se às mudanças no mercado de trabalho impulsionadas por avanços tecnológicos, como automação e inteligência artificial, além de novas formas de trabalho flexíveis, que exigem habilidades interpessoais e tecnológicas para garantir produtividade e inovação nas empresas.

Como a inteligência artificial impactará o Futuro do Trabalho?

A inteligência artificial impactará o Futuro do Trabalho ao automatizar tarefas repetitivas, permitindo que os profissionais se concentrem em funções estratégicas e criativas. A IA também facilitará processos de recrutamento, análise de dados e desenvolvimento, aumentando a eficiência e reduzindo custos operacionais.

Quais são as habilidades necessárias para o Futuro do Trabalho?

Para o Futuro do Trabalho, será essencial desenvolver tanto soft skills, como empatia e resolução de problemas, quanto tech skills, como programação e uso de ferramentas digitais. Essa combinação permitirá enfrentar as mudanças tecnológicas e adaptar-se a novas demandas do mercado.

Quais são os modelos de trabalho flexíveis emergentes?

Os modelos de trabalho flexíveis emergentes incluem trabalho híbrido, combinando dias no escritório e em casa; semanas de 4 dias; horários flexíveis; e modelos livres, onde os colaboradores controlam seus horários, tudo visando equilibrar produtividade e vida pessoal.

Quais tendências devem moldar o Futuro do Trabalho?

As tendências que devem moldar o Futuro do Trabalho incluem aumento da automação, flexibilização das relações trabalhistas, novas oportunidades de emprego na era digital, demanda crescente por soft e tech skills, e capacitação contínua através do lifelong learning.

Você está pronto para o Futuro do Trabalho?

A geração Y, também chamada de millennials, já está atualizada com as inovações tecnológicas. No entanto, é bem provável que a geração Z, isto é, nascidos entre 1995 e 2010, esteja mais preparada para o Futuro do Trabalho.

Isso porque se trata de um conjunto de pessoas que buscam flexibilidade e valorizam o bem-estar no campo profissional, acima de tudo. Não é à toa que os mais jovens viralizam nas redes sociais quando o assunto é maior qualidade no trabalho.

As pessoas mais velhas trabalharam por muito tempo presencialmente, com horário fixo e, muitas vezes, sem o auxílio da tecnologia. Por esse motivo, até costumam ver a geração Z com “maus olhos”, quando lutam por flexibilidade e automação de processos.

Todavia, é importante dizer que as tendências no Futuro do Trabalho tendem a ser cada vez mais tecnológicas e maleáveis. Por isso, é fundamental se preparar para esse novo mercado, investir em lifelong learning, e trabalhar novas capacidades.

Se tiver alguma dúvida ou algo a acrescentar para enriquecer este conteúdo, deixe o seu comentário. Lembre-se, também, de compartilhar o artigo, para que mais pessoas interessadas se planejem para o Futuro do Trabalho.

Até a próxima!

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